quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Qadê minha musa

Infatidicos
meus olhos
vagueiam as ruas
vasculhando
multidonicas colunas
de femininas faces

minha alma
meditando entre paredes
no deseperado anseio
por Olinda

as lagrimas inundam-me
o morribundo coracao
esfomeiado de amor
calejado de alçar desejos

minha esperança
em constante infusão
e minha Olinda
entregue ao além

minha dieta
são remotos momentos
temperados de ósculos
o diamantino
sorriso de Olinda

que faz brunir seu retrato
cravado em meu quarto
a cada noite solitaria
noites de designios eróticos

noites limtadas
a conversas caladas
com canetas e papeis
porque Olinda
o meu amor
esta noutras paradas.

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